Italiano Come tutte le grandi metropoli europee la città di Milano è una realtà complessa e, nonostante le sue ridotte dimensioni rispetto a molte megalopoli mondiali, presenta profonde contraddizioni sociali e differenze abitative. Da un lato, si assiste all’iniziale trasformazione dell’offerta abitativa, temporanea e permanente, in funzione dell’Expo che Milano ospiterà nel 2015 con la progettazione di imponenti aree residenziali e di realtà alberghiere e da un lato si assiste ad un crescente abitare sommerso. In questa “diversa” città abitano con dinamiche differenti gli immigrati, i rom e i ceti meno abbienti, che ricorrono a costruzioni di fortuna o che sono costretti ad “abitare” in ambienti sotterranei non areati, i cui accessi sono costituiti dai tombini stradali. Locali sommersi, baraccopoli, abbaini sovrappopolati, fabbriche dismesse occupate, micro-stazioni di servizio per la fornitura di carburante, abitazioni di cartone sono dunque solamente alcuni dei modi dell’abitare che convivono a Milano accanto all’architettura residenziale tradizionale, che nel passare dei secoli ha saputo creare vere e proprie scuole progettuali e ha fatto emergere alcuni grandi nomi della storia dell’architettura. Portoghese Como todas as grandes metrópoles europeias, Milão é uma realidade complexa e, não obstante suas dimensões reduzidas, se comparada com muitas megalópoles mundiais, apresenta profundas contradições sociais e diferenças habitacionais. De um lado observa-se a inicial transformação da oferta habitacional, temporária e permanente, em função da Expo que Milão irá hospedar em 2015, com a projetação de imponentes áreas residenciais e estruturas hoteleiras e, do outro, assiste-se ao crescimento da habitação informal. Nessa cidade informal habitam, com dinâmicas diferentes, os imigrados, os ciganos e a população pobre, que atendem às próprias necessidades habitacionais de maneira autônoma, produzindo habitações precárias ou morando em ambientes subterrâneos sem ventilação, cujo acesso se dá pelos bueiros das ruas. Lugares subterrâneos, porões, favelas, sótãos superocupados, fábricas abandonadas, postos de gasolina desativados, casas de papelão são somente alguns dos modos de morar que coabitam atualmente em Milão, ao lado da arquitetura tradicional residencial, que, com o passar do tempo, conseguiu criar verdadeiras escolas de projeto nas quais destacaram-se grandes nomes da história da arquitetura. Inglese Like every big European metropolis, Milan is a complex reality that, despite its reduced size in comparison with many world megalopolises, presents deep social contradictions and different kinds of houses. If, on the one hand, we notice the initial transformation of housing offers, temporary and permanent, as a result of the Expo that Milan will lodge in 2015, with the design of great residential areas and hotels, on the other hand, we witness the growth of informal housing. Immigrants, Roms and poor people live in different dynamics in those places, meeting their own housing needs in an autonomous manner, producing precarious houses or living in basements with no ventilation, accessing them through road manholes. Underground rooms, baraccopoli, slums, overcrowded attics, abandoned factories, out-of-use gas stations and cardboard houses are just some of the living ways in Milan, side by side with traditional residential architecture. Along centuries, Milan has created many design schools from which great names of architectural history have emerged.

Diversamente abitata: le baraccopoli “invisibili” di Milano. Um habitat diferente: as favelas “invisíveis” de Milão. A different habitat: Milan’s invisible baraccopoli.

ZANZOTTERA, FERDINANDO
2008-01-01

Abstract

Italiano Come tutte le grandi metropoli europee la città di Milano è una realtà complessa e, nonostante le sue ridotte dimensioni rispetto a molte megalopoli mondiali, presenta profonde contraddizioni sociali e differenze abitative. Da un lato, si assiste all’iniziale trasformazione dell’offerta abitativa, temporanea e permanente, in funzione dell’Expo che Milano ospiterà nel 2015 con la progettazione di imponenti aree residenziali e di realtà alberghiere e da un lato si assiste ad un crescente abitare sommerso. In questa “diversa” città abitano con dinamiche differenti gli immigrati, i rom e i ceti meno abbienti, che ricorrono a costruzioni di fortuna o che sono costretti ad “abitare” in ambienti sotterranei non areati, i cui accessi sono costituiti dai tombini stradali. Locali sommersi, baraccopoli, abbaini sovrappopolati, fabbriche dismesse occupate, micro-stazioni di servizio per la fornitura di carburante, abitazioni di cartone sono dunque solamente alcuni dei modi dell’abitare che convivono a Milano accanto all’architettura residenziale tradizionale, che nel passare dei secoli ha saputo creare vere e proprie scuole progettuali e ha fatto emergere alcuni grandi nomi della storia dell’architettura. Portoghese Como todas as grandes metrópoles europeias, Milão é uma realidade complexa e, não obstante suas dimensões reduzidas, se comparada com muitas megalópoles mundiais, apresenta profundas contradições sociais e diferenças habitacionais. De um lado observa-se a inicial transformação da oferta habitacional, temporária e permanente, em função da Expo que Milão irá hospedar em 2015, com a projetação de imponentes áreas residenciais e estruturas hoteleiras e, do outro, assiste-se ao crescimento da habitação informal. Nessa cidade informal habitam, com dinâmicas diferentes, os imigrados, os ciganos e a população pobre, que atendem às próprias necessidades habitacionais de maneira autônoma, produzindo habitações precárias ou morando em ambientes subterrâneos sem ventilação, cujo acesso se dá pelos bueiros das ruas. Lugares subterrâneos, porões, favelas, sótãos superocupados, fábricas abandonadas, postos de gasolina desativados, casas de papelão são somente alguns dos modos de morar que coabitam atualmente em Milão, ao lado da arquitetura tradicional residencial, que, com o passar do tempo, conseguiu criar verdadeiras escolas de projeto nas quais destacaram-se grandes nomes da história da arquitetura. Inglese Like every big European metropolis, Milan is a complex reality that, despite its reduced size in comparison with many world megalopolises, presents deep social contradictions and different kinds of houses. If, on the one hand, we notice the initial transformation of housing offers, temporary and permanent, as a result of the Expo that Milan will lodge in 2015, with the design of great residential areas and hotels, on the other hand, we witness the growth of informal housing. Immigrants, Roms and poor people live in different dynamics in those places, meeting their own housing needs in an autonomous manner, producing precarious houses or living in basements with no ventilation, accessing them through road manholes. Underground rooms, baraccopoli, slums, overcrowded attics, abandoned factories, out-of-use gas stations and cardboard houses are just some of the living ways in Milan, side by side with traditional residential architecture. Along centuries, Milan has created many design schools from which great names of architectural history have emerged.
2008
Architettura; Archittura spontanea; Povertà urbana; Favelas Baraccopoli; Bidonville; Slum; Favelas; Township; Milano; Abitare domestico; Casa; Immigrazione; Self-construction; Housing sociale; Autocostruzione
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Utilizza questo identificativo per citare o creare un link a questo documento: https://hdl.handle.net/11311/569331
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