Fictional projections, anticipated catastrophes: the power of climate fiction in addressing the environmental crisis

A ficção climática tornou-se um gênero cada vez mais relevante para explorar os desafios ambientais que nosso mundo enfrenta hoje. Este artigo reflete sobre a falta de engajamento social e político com a crise ambiental e o papel potencial da ficção climática na geração de empatia e na ação inspiradora diante do problema. Além disso, o artigo analisa três obras de ficção climática - A Holanda Vive com Água, de Jim Shepard, Veneza Afogada, de Kim Stanley Robinson, e A Montanha Viva, de Amitav Ghosh. Através das lentes dessas narrativas, o artigo explora como a ficção pode transcender as limitações do discurso científico tradicional ao envolver emocionalmente os leitores. Essas histórias condizem com a urgência da crise de uma forma mais relacionável e impactante. Por fim, defende o valor da ficção climática como uma ferramenta crítica de conscientização para promover a ação climática.

Climate fiction has become an increasingly relevant genre for exploring the environmental challenges facing our world today. This article reflects on the lack of social and political engagement with the environmental crisis and the potential role of climate fiction in generating empathy and inspiring action in the face of the problem. In addition, the article looks at three works of climate fiction— Jim Shepard's The Netherlands Lives with Water, Kim Stanley Robinson's Venice Drowned, and Amitav Ghosh's The Living Mountain. Through the lens of these narratives, the article explores how fiction can transcend the limitations of traditional scientific discourse by emotionally engaging readers. These stories befit the urgency of the crisis in a more relatable and impactful way. Finally, it argues for the value of climate fiction as a critical awareness-raising tool to promote climate action.